SAÚDE MENTAL E NEURODIVERSIDADE: UM NOVO OLHAR É URGENTE

A saúde mental tem sido tema bastante relevante nos nossos tempos.
Cotidianamente, vivenciamos situações difíceis que contribuem para o aparecimento de transtornos mentais, como burnout, depressão e ansiedade. A dificuldade em entender e analisar os casos de adoecimentos mentais dificulta a resolução do problema.
É crescente o número de servidores que têm recebido diagnósticos relacionados a transtornos psíquicos, sendo uma realidade complexa e multifatorial, reflexo das pressões do cotidiano e da sobrecarga. Ainda, neste tema, chama atenção em especial, o aumento de diagnósticos tardio de autismo (TEA) e Transtornos do Déficit de Atenção (TDHA) em servidores, realidade pouco discutida em ambientes institucionais. Este cenário reforça a urgência de termos uma gestão pública que compreenda essas questões e que se comprometa com a promoção de ambientes mais inclusivos, empáticos e informados.
É imprescindível que, no ambiente de trabalho, se proponha a realização de cursos, rodas de conversa, palestras e ações que ajudem a quebrar estigmas, combater preconceitos e oferecer acolhimento. Não há espaço para ignorância quando falamos de saúde mental e neurodiversidade. Precisamos de políticas que respeitem as singularidades e garantam dignidade a todos.
Reconhecer a importância do diagnóstico das doenças mentais é fundamental para promover a saúde e o bem-estar. Transtornos mentais e comportamentais, como ansiedade, depressão, estresse excessivo e outros, muitas vezes passam despercebidos ou são negligenciados, comprometendo a qualidade de vida e o desempenho profissional.
Por isso, é essencial atentar-se aos sinais que o corpo e a mente enviam. Caso identifique sintomas persistentes, como alterações de humor, insônia, irritabilidade, cansaço constante ou dificuldade de concentração, não hesite em procurar ajuda especializada. Cuidar da saúde mental é um ato de responsabilidade consigo mesmo e com o coletivo.