A CUT nasceu da luta contra a ditadura e pela democracia, ajudou a escrever a Constituição de 1988, liderou grandes greves e hoje segue como a maior central sindical do Brasil, com papel estratégico na defesa dos direitos trabalhistas e do serviço público.
O SINDSERV viveu momentos históricos neste mês, um deles, muito especial foi a nossa filiação à CUT – CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES.
E POR QUE FOI NECESSÁRIO ESTE PASSO?
O SINDSERV sempre na linha de frente da defesa dos servidores municipais de Barueri, buscando fortalecimento de suas ações, soma sua voz a uma rede nacional de luta, que defende salários dignos, condições de trabalho justas e o fortalecimento do Estado como garantidor de direitos sociais. Só com organização e união conseguiremos barrar retrocessos e reafirmar que serviço público de qualidade e valorização dos servidores são palavras de ordem que a população está ecoando. A história da CUT – Central Única dos Trabalhadores é muito ligada à redemocratização do Brasil e à luta por direitos sociais e trabalhistas.
A CUT nasceu no início da década de 1980, período de crise econômica, ditadura militar e forte mobilização sindical.
Trabalhadores de diversas categorias começaram a se organizar em greves históricas no ABC paulista (metalúrgicos, principalmente) e em outras regiões do Brasil, exigindo melhores salários, liberdade sindical e democracia.
Em 28 de agosto de 1983, durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT), realizado em São Bernardo do Campo (SP), foi fundada oficialmente a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Primeiros passos
A CUT nasceu como a primeira central sindical independente do Brasil, não subordinada ao governo, nem a partidos políticos, nem aos patrões.
Sua bandeira principal é a defesa da autonomia sindical, salários dignos, melhores condições de trabalho e a luta contra a ditadura.
o Nos anos 80, esteve na linha de frente das mobilizações pelas Diretas Já e pela Constituição de 1988, garantindo conquistas importantes como o direito à greve; redução da jornada de trabalho para 44h semanais; seguro-desemprego; licença-maternidade de 120 dias; reconhecimento da liberdade sindical.
Consolidação
Nos anos 1990 e 2000, a CUT se expandiu, tornando-se a maior central sindical da América Latina e uma das maiores do mundo.
Envolveu-se em pautas mais amplas, como defesa da democracia, combate às privatizações, luta contra reformas que retiram direitos e a defesa de políticas públicas.
Criou braços organizativos em várias áreas, como mulheres, jovens, trabalhadores rurais, setores públicos e privados.
paulista (metalúrgicos, principalmente) e em outras regiões do Brasil, exigindo melhores salários, liberdade sindical e democracia.
Em 28 de agosto de 1983, durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT), realizado em São Bernardo do Campo (SP), foi fundada oficialmente a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Hoje
A CUT é reconhecida nacional e internacionalmente, faz parte de redes sindicais globais e atua como uma central de luta contra o desmonte do Estado e dos serviços públicos.
Está presente em todos os estados brasileiros, articulando atos, formações políticas e mobilizações em defesa dos trabalhadores.
É referência de resistência, solidariedade e democracia.